Que o tema é atual, ninguém contesta, mas a discussão sobre isso muitas vezes é carregada de preconceitos e ideias erradas. Por isso, os três aceitaram o convite do canal fechado NatGeo e resolveram contar suas histórias e experiências no primeiro episódio da série Tabu, que estreia na quarta-feira (5), às 22h15,. Em uma exibição especial para convidados, duas semanas antes da estreia, na tela de uma das salas da Bossa Nova Films, o aviso era claro: "o programa a seguir pode conter cenas fortes".
Realmente, o primeiro episódio da sequência de oito "mini-documentários" exibidos em Tabu é forte. Não pela imagem, mas pelo conteúdo e a veracidade, coerência e boa articulação de seus três personagens em cena. Não há vídeos de operações, sangue ou coisa parecida. Há pessoas, fotos e três transexuais desnudos, fisicamente, para que todos possam ver, e psicologicamente. O exemplo disso acontece na história de Maitê Schneider, que nasceu Alexandre, mas nunca se sentiu como homem.
Maitê conta, com grandes períodos de silêncio total no meio de seu discurso, como se auto-operou para tentar retirar os testículos. "Procurei como era feita a operação, fui em uma casa de produtos médicos, comprei bisturi, anestesia de dentista, essas coisas. Fiz uma primeira incisão bilateral, um corte pequeno e morri de dor. Coloquei mais anestesia. Fiz o segundo corte, este bem fundo. Depois disso, desmaiei e acordei no hospital", contou.
Realmente, o primeiro episódio da sequência de oito "mini-documentários" exibidos em Tabu é forte. Não pela imagem, mas pelo conteúdo e a veracidade, coerência e boa articulação de seus três personagens em cena. Não há vídeos de operações, sangue ou coisa parecida. Há pessoas, fotos e três transexuais desnudos, fisicamente, para que todos possam ver, e psicologicamente. O exemplo disso acontece na história de Maitê Schneider, que nasceu Alexandre, mas nunca se sentiu como homem.
Maitê conta, com grandes períodos de silêncio total no meio de seu discurso, como se auto-operou para tentar retirar os testículos. "Procurei como era feita a operação, fui em uma casa de produtos médicos, comprei bisturi, anestesia de dentista, essas coisas. Fiz uma primeira incisão bilateral, um corte pequeno e morri de dor. Coloquei mais anestesia. Fiz o segundo corte, este bem fundo. Depois disso, desmaiei e acordei no hospital", contou.
Maitê, que é atriz e faz depilação apenas em homens em Curitiba (PR), ainda faria a mesma cirurgia, desta vez no Paraguai, com um médico e em um local sem qualquer estrutura para isso. "Eu tirei os drenos antes da hora. No dia seguinte, parecia que eu tinha elefantíase", afirmou a corajosa curitibana, em depoimento que deve fazer muitos se arrepiarem com os detalhes. Maitê fez diversas operações depois dessa, para corrigir o que tinha feito consigo mesma. Depois, fez a operação definitiva de mudança.