Durante nove anos, Graham Harrison, de 57 anos, estava convencido de que havia morrido. Vítima de uma das doenças mais raras do mundo, a Síndrome de Cotard é uma condição de caráter psicológico que faz a pessoa acreditar que está morta ou que parte de seus órgãos não está funcionando. As informações são do Daily Mail.
Também conhecida como Síndrome do Cadáver Ambulante, a doença afeta apenas algumas centenas de pessoas e Harrison fazia parte deste seleto grupo de pacientes. Segundo ele, sua sensação era de não ter cérebro.
— Eu ficava irritado e não entendia como podia falar ou fazer qualquer coisa sem cérebro. Minha mente parecia vazia, não conseguia armazenar qualquer informação e não tinha prazer em fazer as coisas.
Por não entender como uma pessoa pode estar morta respirando e falando, a equipe médica de Harrison encaminhou o caso para o neurologista Adam Zeman, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, e Steven Laureys, da Universidade de Liège, na Bélgica.
Após vários exames, os médicos descobriram que os níveis de atividades em partes do cérebro de Harrison eram tão baixos que quase se igualava a de um paciente em estado vegetativo.
— A função do cérebro dele parecia a de alguém durante o sono ou um período sob efeito de anestesia.
A recuperação de Harrison aconteceu de forma gradual, com anos de psicoterapia, tratamento medicamentoso e apoio familiar.
—Não posso dizer que estou totalmente recuperado, mas me sinto muito melhor agora.
Também conhecida como Síndrome do Cadáver Ambulante, a doença afeta apenas algumas centenas de pessoas e Harrison fazia parte deste seleto grupo de pacientes. Segundo ele, sua sensação era de não ter cérebro.
— Eu ficava irritado e não entendia como podia falar ou fazer qualquer coisa sem cérebro. Minha mente parecia vazia, não conseguia armazenar qualquer informação e não tinha prazer em fazer as coisas.
Por não entender como uma pessoa pode estar morta respirando e falando, a equipe médica de Harrison encaminhou o caso para o neurologista Adam Zeman, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, e Steven Laureys, da Universidade de Liège, na Bélgica.
Após vários exames, os médicos descobriram que os níveis de atividades em partes do cérebro de Harrison eram tão baixos que quase se igualava a de um paciente em estado vegetativo.
— A função do cérebro dele parecia a de alguém durante o sono ou um período sob efeito de anestesia.
A recuperação de Harrison aconteceu de forma gradual, com anos de psicoterapia, tratamento medicamentoso e apoio familiar.
—Não posso dizer que estou totalmente recuperado, mas me sinto muito melhor agora.