Implantes clandestinos deixam mulher sem mãos e pés

O desejo por um corpo melhor leva muitas mulheres a comportamentos extremos. As pessoas com mais dinheiro submetem-se às mais variadas cirurgias plásticas nas melhores clínicas, mas aquelas que não possuem tantos bens, recorrem ao barato, que, quase sempre, sai caro.
Em 2004, Apryl Michelle Brown, cabeleireira na altura, sentia-se desconfortável com o seu corpo. Segundo o Diário de Notícias, brincadeiras de mau gosto relativamente ao seu rabo por parte de vários amigos e familiares, que apontavam o facto de ser demasiado achatado, conduziram a esse desconforto.


Com o objetivo de melhorar o seu corpo, a norte-americana de 46 anos juntou algum dinheiro e decidiu seguir o conselho de duas clientes, que a incentivaram a recorrer a implantes clandestinos, que são bem mais baratos do que os legais.
Num procedimento que terá custado entre 500 e mil dólares e durado duas sessões, na sua casa, uma mulher sem qualquer tipo de formação médica injectou-lhe silicone industrial nas nádegas. Após o tratamento, Apryl passou por quatro anos de dores, 27 cirurgias, um coma induzido durante dois meses e um elevado risco de morte.
Mas Apryl Michelle sofreu ainda mais pelo desejo de ter um corpo melhor. O silicone injectado nas nádegas provocou uma grave falta de circulação nos membros, conduzindo à necessidade de amputação das mãos, dos pés e também de parte das tão desejadas nádegas


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