Um homem de 29 anos está internado há quase 2 anos no Pronto-Socorro de Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá. Lázaro Feitosa morava em Rondonópolis, a 213 quilômetros da capital. Há quatro anos, ele sofreu uma fratura na coluna e ficou paralítico. Em 2011 ele teve uma lesão nos dois fêmures e precisou ser transferido para Várzea Grande para ser submetido a um procedimento cirúrgico. Há 15 dias, o rapaz conseguiu ser operado na perna.
Em decorrência da longa espera, o paciente desenvolveu problemas na pele das costas, por conta disso, precisará fazer uma plástica.
A presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Dalva das Neves, disse que casos como este representam prejuízos para o paciente e para os cofres públicos.
Em decorrência da longa espera, o paciente desenvolveu problemas na pele das costas, por conta disso, precisará fazer uma plástica.
A presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Dalva das Neves, disse que casos como este representam prejuízos para o paciente e para os cofres públicos.
“Temos que saber o porquê de ele ter ficado internado por tanto tempo e tudo tem de ser investigado. Por que essa cirurgia não foi feita dois anos atrás? Tem de haver uma investigação das condições sociais desse paciente e se ele pode ou não voltar para casa para esperar pela cirurgia”, disse.
A mãe do paciente largou tudo para ficar com o filho no hospital e, há um ano e meio, dorme em uma cadeira de fios, ao lado da cama dele na unidade hospitalar. Lázaro disse não ter visto os anos que se passaram por conta da medicação que recebia durante o período.
“Tomei muito remédio e não vi os dias passarem. Vi que o tempo passou quando parei de tomar os medicamentos. É uma situação que não desejo a ninguém”, afirmou.
Lázaro precisa de tratamento constante e, em virtude disso, não possui mais casa em Rondonópolis.
O rapaz, que estava fazendo um curso profissionalizante, sonha com uma vida normal. “Eu tenho vontade de viver, de fazer todas as coisas. E tentar recuperar esses anos que eu passei no hospital”, disse.
A mãe do paciente largou tudo para ficar com o filho no hospital e, há um ano e meio, dorme em uma cadeira de fios, ao lado da cama dele na unidade hospitalar. Lázaro disse não ter visto os anos que se passaram por conta da medicação que recebia durante o período.
“Tomei muito remédio e não vi os dias passarem. Vi que o tempo passou quando parei de tomar os medicamentos. É uma situação que não desejo a ninguém”, afirmou.
Lázaro precisa de tratamento constante e, em virtude disso, não possui mais casa em Rondonópolis.
O rapaz, que estava fazendo um curso profissionalizante, sonha com uma vida normal. “Eu tenho vontade de viver, de fazer todas as coisas. E tentar recuperar esses anos que eu passei no hospital”, disse.