Voyager é o nome de um programa norte-americano de pesquisa espacial da NASA iniciado em 1977 com o lançamento de duas missões, a Voyager 1 e Voyager 2, com o objetivo inicial de estudar os planetas Júpiter e Saturno e suas respectivas luas. Posteriormente foi ampliado com a inclusão das primeiras explorações de Urano e Netuno e o estudo do espaço após a orbita de Plutão. Em 1990, com seus objetivos no sistema solar atingidos, iniciou-se um novo programa chamado Missão Interestelar Voyager. Em 2004 a Voyager 1 e em 2007 a Voyager 2 saíram da Heliosfera entrando em uma região conhecida como Heliosheath que é a fronteira do sistema solar com o espaço interestelar.
As Voyager realizarão a sua última missão que é levar mensagens da Terra para os confins da Via Láctea. O disco, de cobre e banhado a ouro, contém a localização da Terra em relação a 14 pulsares, instruções de como tocá-lo de forma a recuperar 115 imagens da Terra, saudações em 55 idiomas, sons de trovões, pássaros, músicas, etc.
Com uma longevidade de impressionantes 35 anos e, tendo finalmente a NASA confirmado que a sonda deixou o sistema solar por volta de 25 de agosto de 2012, o projeto Voyager é um sucesso ímpar. Especificamente a Voyager I, que se trata da estrutura criada por mãos humanas que chegou mais distante de seu ponto de origem em nossa história, aproximadamente 12 bilhões de milhas (mais ou menos 20 bilhões de quilômetros). Mesmo contando com todos estes fatores que já são impressionantes por si só, a Voyager I não perde uma oportunidade.
As Voyager realizarão a sua última missão que é levar mensagens da Terra para os confins da Via Láctea. O disco, de cobre e banhado a ouro, contém a localização da Terra em relação a 14 pulsares, instruções de como tocá-lo de forma a recuperar 115 imagens da Terra, saudações em 55 idiomas, sons de trovões, pássaros, músicas, etc.
Com uma longevidade de impressionantes 35 anos e, tendo finalmente a NASA confirmado que a sonda deixou o sistema solar por volta de 25 de agosto de 2012, o projeto Voyager é um sucesso ímpar. Especificamente a Voyager I, que se trata da estrutura criada por mãos humanas que chegou mais distante de seu ponto de origem em nossa história, aproximadamente 12 bilhões de milhas (mais ou menos 20 bilhões de quilômetros). Mesmo contando com todos estes fatores que já são impressionantes por si só, a Voyager I não perde uma oportunidade.
Os sons do meio interestelar
De acordo com o American Geophysical Union, a Voyager I atravessou a barreira da heliosfera, uma região no espaço que envolve o sistema solar como uma bolha de raios cósmicos anômalos. E, em sequência, seus instrumentos foram bombardeados por raios cósmicos galácticos, ou radiações provenientes de fora do nosso sistema solar.Os instrumentos da Voyager I responsáveis por captar ondas de plasma, começaram a detectar algo realmente novo. Algo realmente alienígena !! Não como aliens invadindo a Terra, mas algo que de fato jamais havia tido contato com seres humanos.
Entre outubro de 2012 e maio de 2013, a sonda gravou duas instâncias de vibrações de plasma interestelar – isso é um nome bem maneiro. “Os sons são frequências dentro do ouvido humano, por isso considero esta uma prévia das coisas que nossos bisnetos vão ouvir quando estiverem de férias em Alpha Centauro” – comentou Donna Dickens do BuzzFeed.
Vale salientar que, devido a ausência de ar no vácuo, era basicamente unanimidade a crença da não existência de sons no espaço. Mas, como o som se apresenta como vibrações de ondas, aparentemente esta teoria não se traduz em 100% da verdade.
De acordo com o American Geophysical Union, a Voyager I atravessou a barreira da heliosfera, uma região no espaço que envolve o sistema solar como uma bolha de raios cósmicos anômalos. E, em sequência, seus instrumentos foram bombardeados por raios cósmicos galácticos, ou radiações provenientes de fora do nosso sistema solar.Os instrumentos da Voyager I responsáveis por captar ondas de plasma, começaram a detectar algo realmente novo. Algo realmente alienígena !! Não como aliens invadindo a Terra, mas algo que de fato jamais havia tido contato com seres humanos.
Entre outubro de 2012 e maio de 2013, a sonda gravou duas instâncias de vibrações de plasma interestelar – isso é um nome bem maneiro. “Os sons são frequências dentro do ouvido humano, por isso considero esta uma prévia das coisas que nossos bisnetos vão ouvir quando estiverem de férias em Alpha Centauro” – comentou Donna Dickens do BuzzFeed.
Vale salientar que, devido a ausência de ar no vácuo, era basicamente unanimidade a crença da não existência de sons no espaço. Mas, como o som se apresenta como vibrações de ondas, aparentemente esta teoria não se traduz em 100% da verdade.
O site Spirit Sound divulgou o áudio que você confere abaixo, afirmando que seria a íntegra da gravação feita pela sonda:
Fonte: Blog Victoralm
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