Imortal? Quase. Não seria exagero dizer que esse pequeno animal é de outro mundo. Seu nome? Tardígrado, também chamado de urso d’água ou leitões do musgo. Essas criaturas são na verdade artrópodes aracnídeos (da classe das aranhas), possuindo oito patas, cada pata possui de quatro a oito pequenas garras e seu corpo varia de 0,05 a 1,25mm. Vivem entre os musgos e liquens, podendo ser fortemente pigmentados, indo do laranja avermelhado ao verde oliva. Esses animais possuem uma anatomia complexa, são recobertos de quitina e não existe sistema circulatório e nem aparelho respiratório, as trocas gasosas são realizadas de forma aleatória em qualquer parte do corpo. A grande maioria se alimenta sugando o conteúdo celular de bactérias ou de algas. São encontrados em todo o planeta, desde o fundo oceânico ao alto do Himalaia. Das mais de 600 espécies conhecidas, cerca de 300 foram descritas no Ártico e na Antártica, também foram catalogadas 115 espécies na Groenlândia.
Esse bicho de nome esquisito atinge o tamanho máximo de um milímetro, mas faz coisas incríveis: aguenta o calor de mais de 100ºC, temperatura pra lá de quente. Isso porque o animal é capaz de trocar a água de suas células por trialose, um tipo de açúcar que não ferve tão rapidamente.
Eliminando a água de seu corpo, ele também consegue superar a radioatividade e sair ileso. Nem as temperaturas congelantes são problema, pois ele resiste a -270ºC.
Pode-se dizer que ele até ressuscita. Quando ele se sente ameaçado, suas células param e podem se manter assim por muito tempo, até por anos. Passado o perigo, elas retomam suas atividades normalmente e o tardígrado volta à vida.
Não é à toa que a espécie existe há 500 milhões de anos, se adaptando a todos os tipos de ambientes. Via Recreio
Eliminando a água de seu corpo, ele também consegue superar a radioatividade e sair ileso. Nem as temperaturas congelantes são problema, pois ele resiste a -270ºC.
Pode-se dizer que ele até ressuscita. Quando ele se sente ameaçado, suas células param e podem se manter assim por muito tempo, até por anos. Passado o perigo, elas retomam suas atividades normalmente e o tardígrado volta à vida.
Não é à toa que a espécie existe há 500 milhões de anos, se adaptando a todos os tipos de ambientes. Via Recreio